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Operação resgate

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Um dos maiores elogios que se faz a Sérgio Conceição é o aproveitamento dos jogadores que estiveram emprestados na época anterior. Os melhores exemplos são Aboubakar, Marega e Ricardo Pereira, mas há outros como Reyes, por exemplo. Há também casos em que não se aproveitaram os jogadores, tendo-se feito boas vendas como foi o caso de Martins Indi. Nesse sentido, torna-se relevante uma peça desta semana do jornal O Jogo sobre o rendimento dos nossos emprestados. Há casos em que a possibilidade de regresso ou de venda são boas, como os casos de Gonçalo Paciência, Boly, Chidozie ou Mikel. Outros, nem por isso, mas há ali dois casos que me deixam apreensivo: Rafa e Rui Pedro. São dois dos melhores produtos das nossas camadas jovens nos últimos anos e são dois jogadores que fizeram toda a pré-época com Sérgio Conceição, tendo sido emprestados no final do mercado e de forma algo atabalhoada. Talvez por isso, os clubes de destino não foram os melhores. Rafa Soares foi emprestado a um cl

Ficam a dever-nos uma...

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Tinha aqui dito que não iria fazer crónica deste jogo mas as circunstâncias mudaram muito. Por um lado, a exibição do FCPorto merece ser abordada, por outro, ambas as equipas apresentaram o seu melhor onze, algo que tornou o jogo num importante teste para o reinício do campeonato. Ainda assim o tempo escasseia e, como tal, vou organizar isto por ideias breves sobre o jogo: - Grande entrada no jogo, com múltiplas oportunidades de golo, e com muita pressão na saída do adversário. O posicionamento dos nossos avançados e dos nossos médios causou sempre problemas ao adversário e recuperámos muitas bolas no último terço do terreno; - Grandes exibições de Herrera, Danilo e Ricardo Pereira, mas daria o MVP ao capitão, que além das bolas que recuperou, ainda tem uma excelente assistência para golo, é protagonista na melhor jogada do encontro e fez vários passes para finalização que foram consecutivamente desperdiçados pelos avançados; - Os nossos avançados brindaram-nos com um festiva

Tudo na mesma

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Poderia destacar o facto de passarmos para 2018 na primeira posição, mas isso nem é uma grande novidade. Nestas quatro épocas de seca, tivemos uma boa passagem de ano em duas ocasiões. No segundo ano de Lopetegui até estávamos isolados no primeiro lugar. O pior veio sempre depois... Aliás nos últimos 7 campeonatos, são 5 as ocasiões em que passámos o 'réveillon' no topo da tabela, sendo que 4 delas dividimos esse topo com outra equipa. Isto para reforçar que, por um motivo ou outro, a tabela ainda não entusiasma muito. O mais importante é a força atacante que este FCPorto de Sérgio Conceição demonstra todas as semana e que entusiasma a grande maioria dos adeptos. Também é importante esta sensação que tenho de que este é um FCPorto que voltou a ser capaz de assustar os adversários. E isto não se vê na tabela. E na tabela está tudo na mesma. Pela segunda semana consecutiva jogámos depois dos adversários directos e voltámos a responder de forma categórica. Por falar e

Máquina de golos

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Foram 14 golos em apenas 3 jogos e são já 64 golos em 24 jogos, numa média de 2,67 golos por jogo. São efectivamente números impressionantes! É mais impressionante se tivermos em consideração que não somos propriamente uma equipa eficaz. Continuamos a precisar de várias oportunidades para fazermos um golo. Ainda hoje, na primeira parte, poderíamos ter marcado mais 3 golos em oportunidades claras, com duas bolas ao poste e um remate de primeira de Aboubakar, num lance em que tinha espaço para tudo. Com posse ou sem posse, com mais ou menos 'nota artística' este FCPorto produz muito futebol ofensivo e muitas oportunidades de golo! Ainda assim a exibição, apesar das muitas oportunidades que criámos, foi inferior às duas anteriores. Deu até a ideia que tínhamos alguns jogadores cansados. A título de exemplo, o Alex não estava com tanta vontade de dar opção na ala como é seu costume. Até para marcar cantos ia com menos pressa. O adversário também não esteve mal e criou algu

Que dupla!

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Só estes dois avançados, dariam o quinto melhor ataque da prova. É obra! A continuar assim, Soares vai ter de esperar... É também impressionante a forma como já jogam juntos e como se complementam. Aboubakar é melhor finalizador e consegue jogar de costas para a baliza com qualidade, enquanto que Marega procura mais as costas da defesa e as arrancadas pelas alas. Os dois últimos golos são paradigmáticos das soluções que esta dupla atacante tem para oferecer. Nem foi preciso um grande jogo de Brahimi, de Ricardo ou de Corona para que se fizessem 5 golos e mais umas 5 oportunidades claras para fazer mais.  Destaco a dupla, mas a exibição de Aboubakar tem de merecer um destaque adicional. Em primeiro lugar, está em todos os golos, sofreu o penalti, isolou Brahimi para a nossa primeira grande oportunidade de golo e já tinha tido dois cabeceamentos muito perigosos. Nota máxima! O jogo tornou-se fácil, mas começou com várias situações em que o Vitória aproveitou o nosso lado esqu

Primeiro objectivo cumprido

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Depois de duas semanas bastante complicadas, com prejuízos arbitrais gritantes, mas também com um nível exibicional mais baixo do que o que o FCPorto já mostrou este ano, sobretudo nas Aves e nos primeiros 20 minutos do clássico, nada melhor do que um golo 'madrugador' na verdadeira final que tivemos hoje. Este ano despachámos o campeão francês e há um ano despachámos o campeão inglês em circunstâncias semelhantes. A única diferença é que o Leicester apareceu no Dragão com a  qualificação garantida e o Mónaco apareceu já eliminado. Pouco importa. Só temos de aproveitar o facto de nos mantermos na luta até ao final e de nos termos colocado nesta posição confortável de depender do nosso resultado no Dragão. Em suma, mantemos a nossa consistente presença nesta fase da Champions League e cumprimos o nosso primeiro objectivo do ano no grupo mais difícil dos últimos anos. É importante e este grupo merece ir vendo o seu esforço recompensado! É óbvio que este feito sai ainda ma

Crónica, passados dois dias...

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Pensei em fazer a crónica uns dias depois, para retirar alguma emoção e para ver se conseguia arranjar alguma capacidade analítica que fosse além do «isto foi um roubo» ou «falhámos demasiados golos». Não resultou. Continuo tão ou mais revoltado do que o que estava na passada sexta-feira. Foi uma vergonha! Muitos elogiam esta recente política de denúncia constante dos meandros do futebol português e do chamado 'polvo' que o tem dominado. Normalmente repete-se esta ideia de que «isto não vai dar nada mas, pelo menos, eles ganham vergonha e vão acalmar um bocado»... Notam alguma diferença? Pois... Tudo na mesma... Pela via da política e dos tribunais não vamos lá. Por cada verme que denunciamos, outros trinta aparecerão. Resta fazer o que fizemos antes e montar as nossas equipas para serem muito melhores do que o adversário. Melhor não bastará. Teremos de ser muito melhores e trabalhar o dobro. É injusto mas já provámos na nossa história recente que não é impossível. Vamo

Patinagem

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Finalmente vacilámos no campeonato. Era uma questão de tempo, por várias razões. Abordarei apenas três. É muito difícil manter estas series vitoriosas porque no futebol há sempre imponderáveis como os que vimos no sábado. Juntou-se uma má exibição do FCPorto a uma má arbitragem, um péssimo relvado e um erro individual grave de Corona. Sendo assim, até nos ocorre aquela sensação de que poderia ter sido pior. Mas essa sensação saiu abafada porque tivemos várias oportunidades para sair vivos. Seja nos pés de Aboubakar, seja no apito de Rui Costa. Sobretudo este último factor que nos deixa bem alerta para o que nos vão tentar fazer enquanto estivermos no primeiro lugar. O lance do penalti sobre Danilo é tão escusado e tão claro, que é óbvio que o árbitro e o VAR têm de ser penalizados e ir para a 'jarra' por uns tempos. Não imagino outro desfecho minimamente sério para um erro destes. Mas estes imponderáveis não justificam tudo. E falar do empenho extra dos adversários até

Estofo Europeu

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Lembram-se daquela sucessão de agoiros que nos foram lançando nesta época? Primeiro era porque defrontámos equipas fracas na pré-época, depois era porque ainda não tínhamos jogado com um grande e depois era porque só tínhamos equipa para 'consumo interno'. No geral, todas estas teorias resultam de outra doutrina pré-concebida que determina que o nosso plantel é curto. Sérgio Conceição tem vindo a fazer por provar que todos estavam errados menos o Presidente que, pelas declarações de ontem, já adivinhava isto tudo e muito mais... Quanto a essas declarações, custa-me comentar porque ele apresenta como contraponto a esta aposta de sucesso, uma outra aposta sua, que agora ele considera desastrosa... Bizarro no mínimo, mas adiante. Sérgio tem vindo a demonstrar que a sua gestão do plantel é capaz de sobreviver às competiçoes internas, às baixas por lesão e até à dificuldade das competições europeias. O nosso estatuto Europeu ficou definitivamente selado ontem, em que confirmamos

Ufa!

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O jogo de sexta-feira tinha tudo para dar asneira. As selecções, as lesões e a habitual gestão do plantel nestes jogos que antecedem jogos importantes da Champions, afectam a forma de jogar de qualquer equipa. Ainda por cima era um jogo de Taça de Portugal. Para ajudar, o Portimonense voltou a demonstrar, no Dragão, ser uma equipa que parece talhada para nos causar problemas defensivos. Para terminar, não pude ver o jogo no Dragão e a solução que arranjei para ver o jogo, ia caindo regularmente e caiu de vez após o segundo golo do Portimonense. Tudo a ajudar... Valeu a nossa já habitual, mas que não deixa de ser surpreendente, capacidade em transformar a garra em golos, que chegaram de forma épica no período de compensação. Voltemos ao início. A equipa entrou no jogo de forma um pouco mais dócil do que nos é habitual. Ainda assim, marcámos logo um golo e criámos várias outras oportunidades para tornar o resultado mais confortável. Como não concretizámos, e como o Portimonense

Grande semana!

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Quando comecei a escrever o post estávamos a 4, para depois estar a 5, para voltar a estar a 4 pontos de distância para o segundo. Jogos apitados por Xistra são assim. Ontem o empate era o resultado mais conveniente para o artista. Os seus protegidos aproximam-se do segundo lugar, sem que fiquem demasiado ameaçados na sua posição de terceiro. Mas o aumento da nossa vantagem consumou-se. E aconteceu na mesma semana em que voltámos a estar em posição de qualificação na Champions. Seria difícil imaginar uma culminação melhor para um ciclo de jogos que se adivinhava muito difícil. É certo que não sucumbimos nos resultados, mas a parte física está a rebentar  por todos os lados. Basta ver Felipe que se agarra a quem passa perto dele para não cair de cansaço... É raro dizer isto mas, esta pausa para selecções e Taça de Portugal vem em óptima altura. Teremos tempo para recuperar as lesões que temos e que exigem sobretudo repouso.  Perante tanto cansaço, no jogo de ontem, emergiu o

Tenso e Intenso

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Não fizemos uma grande exibição e voltámos a demonstrar muitas dificuldades perante o poderio ofensivo do Leipzig. Mas saí do Dragão com uma satisfação plena. A razão é simples, o FCPorto enfrentou uma equipa que demonstrou ser superior tecnicamente, mas que não conseguiu sobreviver à fúria do Dragão. Tal como tem acontecido sucessivamente, este FCPorto de Sérgio Conceição, supera-se perante as adversidades. E a primeira veio logo nos primeiros minutos. Depois do que aconteceu com o Besiktas, poucos antecipavam que Sérgio apostasse numa frente de ataque reforçada e antecipava-se o regresso de Sérgio Oliveira ao onze. Corajosamente, apesar da ausência de opões ofensivas no banco, apostou-se em Corona para reforçar o ataque, num claro sinal de que se pretendia entrar forte e resolver o jogo cedo. A lesão de Marega veio complicar as contas. É que no banco faltavam as outras opções já testadas nessa posição: Soares e Otávio por lesão e Galeno que julgo que nem está inscrito. Sérgio

Dragão de Ouro

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Valeu a pena ver a cerimónia dos Dragões de Ouro para ver aquele momento simbólico de passagem de testemunho entre Madjer e Brahimi. Por testemunho entenda-se 'varinha mágica', porque é de mágicos que estamos a tratar. É interessante constatar que a magia de Madjer era decisiva, mesmo na selvajaria que era o futebol português nos anos oitenta. Pois, hoje em dia, Brahimi também brilha perante um Boavista e uma arbitragem que também fazem lembrar esses tempos.  Quanto aos lenhadores do Bessa, nada que não fosse de antecipar. Era escusada tamanha complacência de Hugo Miguel. Este foi talvez o fator que mais equilibrou o jogo no primeiro tempo. também não ajuda a falta de qualidade de passe e de posse que temos no meio campo, com a dupla Danilo e Herrera. Com estes dois em campo, torna-se mais importante o papel dos mágicos das alas, nomeadamente Brahimi, que é o que retém a bola com mais qualidade. Assim o jogo torna-se mais previsivelmente lateralizado, apesar da imprevi

Ainda a questão do guarda redes

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Como é óbvio, esta crónica não é sobre o caso Casillas. O título foi apenas uma miserável tentativa de 'click bait'. Na verdade, com um ataque assim, até poderíamos ter jogado com o guarda-redes dos sub15 e goleávamos na mesma. Continuarei a não concordar com a opção até que me digam o verdadeiro motivo. Para já, o que Sérgio diz é que é uma opção técnica. Tal como Herrera também o é. A própria opção por Layun, nas ausências de Ricardo, é absurda para mim e para muitos. Mas, por muito que eu queira criticar algumas opções, perante a evidência dos resultados, tudo se torna um pouco deslocado. Vou deixar de falar destas opções estranhas. Tal como Sérgio Conceição, talvez eu esteja a insistir num erro. A minha natureza de treinador de bancada, faz-me concentrar nos Herreras e noutros nabos de quem todos os treinadores tanto gostam, quando devia estar a desfrutar deste excelente arranque da equipa na Liga. Também o Sérgio, não se segura e não consegue deixar de arranjar novas f

Caso Casillas e o experimentalismo

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Já sei que foi apenas um jogo e que tanto Sérgio Conceição como a equipa têm estado bem acima do esperado. Se me dissessem que íamos perder 3-2 em Leipzig, no momento do sorteio, eu não poderia estranhar. É uma equipa boa e com muitas soluções ofensivas de qualidade mundial. Mas o jogo de hoje foi horrível! É um resultado extremamente enganador porque é escasso para os alemães. Tenho dificuldade tirar alguma coisa do jogo que não sejam perplexidades.  Mas a maior perplexidade é Sérgio Conceição. Imaginem esta situação: vamos ver um espectáculo de magia e, a certa altura, o ilusionista apresenta um número em que faz desaparecer do palco um elefante. Brilhante! Só nos resta aplaudir de pé tal façanha. Já estávamos surpreendidos por alguém conseguir enfiar um elefante no Rivoli, quanto mais fazê-lo desaparecer! E se, no número seguinte, o ilusionista, no meio de um truque de cartas, apresentar dificuldades em baralhar, deixar cair as cartas no palco e não acertar na carta que o me

Ideias breves sobre a Taça

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Foi um jogo sem história por dois motivos. Por um lado não foi possível ao adversário dispor da sua maior arma, que é o pelado ou sintético minúsculo em que as equipas deste escalão jogam. Por outro lado, esta regra absurda de que os clubes têm de usar um mínimo de 8 jogadores que jogaram no últimos três jogos. No caso do FCPorto foram três jogos importantíssimos em que não houve grande margem para poupanças. Disto resultou que tivemos jogadores de distritais a enfrentar jogadores como Brahimi. Isto não beneficia ninguém. As possibilidades de 'haver taça' são cada vez mais remotas e o FCPorto perde a oportunidade de fazer descansar todos os seus melhores jogadores para o crucial embate de terça-feira. E seguimos com este experimentalismo legislativo das instâncias federativas. A tentarem imiscuir-se na gestão de plantel dos clubes sem proveito algum para ninguém. Mais vale estar quieto... Individualmente, não tenho grandes destaques a não ser as caras novas. Comecemos p

Sabe a pouco

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Pode parecer injusto, porque a equipa, no geral, esteve bastante bem. Mas fiquei com esta sensação de que perdemos uma boa oportunidade de ter já um bom avanço em relação aos nossos adversários. É essa sensação vem daquela primeira parte.  Confesso que não me recordo de ter visto, nestes últimos 4 anos, uma exibição em Lisboa com tamanha autoridade, como a que vimos na primeira parte de hoje. Sporting sempre a 'cheirar a bola' e a falhar muitos passes perante a nossa pressão. Falhou nessa altura mais qualidade na finalização.Aboubakar por 3 vezes, Marega e Brahimi perdoaram em lances claros de golo. Na segunda parte, o jogo foi mais equilibrado e por 3 factores. Em primeiro lugar, houve alguma quebra física. É natural, mas Sérgio guardou as substituições durante demasiado tempo. Já sei que nós estávamos a jogar com o resultado, mas foram riscos desnecessários. Por falar em riscos desnecessários, Layun. É fácil falar agora, porque não aconteceu nada de muito mau. Mas

FCPorto Europeu

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Tínhamos terminado a anterior crónica com uma referência à última versão da desconfiança da 'imprensa'/comentadores cartilheiros. Na primeira versão, a pré-temporada só foi boa porque não enfrentámos equipas fortes. Depois, começou o campeonato e a série de vitórias começou a ser desvalorizada porque ainda não tinha chegado o primeiro teste difícil. Passámos em Braga e o problema passou a ser que o FCPorto era uma equipa talhada para as competições internas. E agora? O que nos falta? Ainda não jogámos com um grande? Já sei! É a profundidade do plantel: «O FCPorto está muito forte, mas se não tiver lesões ou castigos...» Ouvi isto ontem, logo num dia em que Sérgio inventou mais um jogador que pode passar a ser chamado ao onze. Já perceberam que as dúvidas não vão desaparecer porque são alimentadas pela 'clubite'. O que temos de fazer é seguir de teste em teste, indiferentes a todo cenário que nos rodeia. Perdoem-me o 'lugar comum': Vamos jogo a jogo! O r

Aqueles 6 minutos

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O jogo valeu pelo seu todo e não apenas por uma parte de 6 minutos. Mas aquele período foi especialmente importante. A equipa já vinha acumulando várias oportunidades de golo nos primeiros 20 minutos, mas seguiu-se um período em que os jogadores do FCPorto desencadearam uma série de ataques, com tamanha intensidade, que só poderia ter resultado em KO. Por muito que a posse de bola seja importante, esta é a melhor forma de controlar estes jogos. Aproveitar o momento em que o adversário está em baixo, para conseguir um resultado confortável, o mais rapidamente possível. «E o Herrera?» - pergunta a turba de defensores que nos invadiu na semana passada, em fúria. Bem, quanto a Herrera, lembro-me de uma grande jogada. Quando se viu envolvido numa grande combinação entre Aboubakar e Brahimi, Herrera tomou a melhor opção e optou por não intervir na jogada. Assim, nada saiu estragado. Se ele tiver mesmo que jogar, é este o Herrera que eu aprecio... Mais a sério, neste jogo não se notou

Mesmo com Herrera...

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Vou ter de rever aquela primeira parte com o Besiktas. Tenho de perceber o que é que aconteceu para que se prescinda de Oliver nestes cerca de 135 minutos tão importantes para a equipa. Para mim, tem sido um dos melhores jogadores da equipa e dos que melhor se adaptou a este esquema de Sérgio Conceição. É o único jogador que consegue colar as duas partes da equipa evitando, na medida do possível, um jogo demasiado partido. Além de que é, para mim, impensável prescindir dos melhores, quer na Champions, quer numa das deslocações mais difíceis do ano na Liga portuguesa. Muito contente com o resultado, mas muito assustado com as opções iniciais de Sérgio Conceição.  Quando um Grande enfrenta uma equipa que tenta jogar, o plano terá de ser o de evitar que eles joguem da forma a que estão habituados. Para nós isso devia ser simples: evitar que eles tenham bola. E aqui entra o meu choque com a ausência de Oliver das opções iniciais. E o susto começou com o anúncio do onze mas ainda nã

Ilusão, depressão

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Há várias lições a aprender depois do jogo de hoje. Mas o mais importante é não embarcar em ondas, sejam de depressão, depois de resultados adversos, sejam de euforia quando corre bem. Vamos à primeira lição. Já aqui tínhamos avisado que a defesa estava ainda longe do nível do ano passado, apesar do enganador registo até hoje. Compreendemos que o desígnio é outro e que se aceita sacrificar alguma segurança defensiva para conseguir ter mais talento na frente e mais homens nas zonas de finalização. Sendo assim, temos de saber reagir aos golos sofridos com uma intensificação da pressão. Foi possível reagir bem ao primeiro golo, mas deu-me a ideia que o segundo golo nos 'matou'. A partir daí a equipa jogou sempre em esforço e de uma forma demasiado descontrolada para uma Champions. É certo que isso nos valeu algumas oportunidades no início da segunda parte, mas também fez com que a equipa caísse muito no final do jogo. Esta quebra física também é algo muito importante p

Cuidado com as entradas!

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Não! Não estou a falar dos 'sarrafeiros' que têm escapado ao 'rigor' do VAR. Nem tão pouco me refiro ao facto de, mais uma vez, perante a selvajaria do adversário, voltámos a ser nós a ver o primeiro amarelo. Estou-me a referir à nossa entrada em jogo. Sérgio Conceição habituou-nos na pré-época e nas primeiras quatro jornadas, a um FCPorto que entra com autoridade nos jogos e que tentar resolver os jogos cedo. Não foi o que vimos no Sábado, algo que se torna estranho, visto que jogámos depois dos nossos adversários directos e dado que há um jogo de Champions na quarta-feira. Ou seja, não faltavam razões para resolver a questão, o mais cedo possível. É certo que entrámos muito melhor na segunda parte e que, nessa altura, marcámos cedo. Mas a equipa não estava tão bem como nos últimos jogos e bastou uma exibição menos conseguida de alguns jogadores para que tivéssemos alguma 'tremideira'. O 'soar do alarme' veio com as duas oportunidades do Chaves