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A mostrar mensagens de 2016

Até quando?

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A pergunta não é retórica. Tem resposta e é um «até quando for preciso». Vamos ter isto até que FCPorto e Sporting estejam a uma distância considerada segura. Nessa altura vão dar-nos umas migalhas para distrair do facto de que este é já um campeonato com um prejuízo, que apenas tem precedentes no tempo da tv a preto e branco, dos favores ao regime e das fábulas calaboteanas. A diferença é que agora todos podemos ver e sentir vergonha deste estado de coisas no futebol português. Está à vista de todos e é até assumido por todos os especialistas que têm o mínimo de decoro. Mas poderão reparar que, nunca como hoje em dia, o erro faz parte do jogo... E assim a política de encobrimento continua. Basta ver como mudaram os critérios de mão na bola e bola na mão, em apenas meia dúzia de dias. Costuma-se dizer que temos de jogar o suficiente para nos acautelarmos de erros de arbitragem. Isto até faria sentido se fosse exigido a todos. O problema é que parece que apenas o FCPorto tem que li

Coladinhos

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Não era previsível esta antecipação de calendário mas o Capela abriu esta possibilidade e nós aproveitamos esta boa oportunidade de pôr pressão na frente. Não fosse mais uma sessão de andebol na luz e estaríamos provisoriamente na frente. Não fosse uma outra sessão de andebol em Alvalade e poderíamos tirar o 'provisoriamente' da frase anterior. Tem sido um ano difícil de acompanhar com crónicas. Por um lado, sinto que a equipa pode fazer mais e não o faz por ideias de Nuno que considero desapropriadas ao FCPorto. Por outro lado, temos tido demasiadas contrariedades arbitrais e a equipa tem demonstrado uma união e uma garra invulgares nos anos anteriores, sendo que esta última parte é mérito óbvio do treinador. Ontem tivemos mais um episódio do que tem sido este campeonato. Uma vitória suada, com empenho, garra e calafrios no final, perante contrariedades fortes do tempo e do árbitro. Há pelo menos dois lances de Maxi, um de penalti e outro fora-de-jogo, que são de bradar a

Um fim de semana descansado

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Por certo que já sentiam saudades de tamanho descanso. Um jogo com resultado feito muito cedo, com goleada, com golos do menino André Silva, com o fim da seca de golos no campeonato e com a perspectiva de assistir 'de cadeirão' ao clássico da tv a preto e branco. Soube bem, mas podia ser melhor. Por um lado, em Lisboa tivemos o resultado que menos nos interessava e que nos mantem à mesma distância do primeiro lugar. Por outro lado, a exibição foi pior que o resultado. É algo que acontece muito às grandes equipas: jogar pouco e ganhar. Não será normal fixarmo-nos no resultado e esquecermos o que de mau se foi fazendo. Mas há que valorizar a tranquilidade com que resolvemos esta difícil deslocação, depois do que aconteceu nas anteriores. O onze foi mais uma vez consensual, apesar de eu não me conformar com o facto de o Ruben não ser titular. Não me conformo agora e nunca me conformarei. Por muito bem que jogue o Danilo, nunca poderá atingir patamares ao nível da organiza

Grupo fraco - Parte 6

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Nuno Espírito Santo, que já tinha falhado um objectivo com a eliminação da Taça de Portugal, conseguiu agora alcançar um dos objectivos para a época, que é o da passagem aos oitavos de final da Champions League. É até um objectivo que vem traduzido nas expectativas de receitas nos orçamentos anuais, portanto é um bom resultado para Nuno e para a equipa. É óbvio que será fácil desvalorizar o feito porque todos percebemos que tivemos alguma sorte no sorteio. Não vale a pena esconder que todos antecipámos menos dificuldades e todos apontávamos para o primeiro lugar do grupo. E percebemos também que o calendário também ajudou visto que chegámos ao último jogo com a possibilidade de decidir tudo em casa e frente a um adversário em poupança. Ainda assim, é importante perceber o enquadramento e valorizar a avalanche ofensiva, demonstrada pelo segundo jogo consecutivo, e em clara resposta evolutiva em relação ao período de seca de golos que atravessámos. Este é um FCPorto a crescer numa a

Anti-crise

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Foi um grande momento no Dragão! Um momento em que um miúdo portista, em estreia, marca com aquela frieza e classe, aos 94 minutos, seria sempre um momento único e apoteose. Mas há agravantes. Aquele remate marcou a diferença entre voltar a entrar no campeonato ou abandoná-lo por completo. Foi conseguido no último minuto o que nos salvou das aflições que o habitual recuo da nossa linha defensiva, tão normal este ano, nos poderia trazer. Marcou também um raro momento de união entre as expectativas dos adeptos e as opções de Nuno. Magoa-se Otávio, entra o Brahimi. Faltam golos entra o miúdo em vez do Depoitres. Tudo opções que agradam aos adeptos, numa altura em que os desenhos já pouco convencem. Aliás, não conheço um único portista que não tenha suspirado um «Outra vez???» quando souberam que Nuno tinha dado outra palestra com desenhos... Outra agravante é a de este golo pôr a nu alguns dos paradoxos da política desportiva dos últimos anos. Esta noção absurda de que vale mais ter

Temos um problema

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Faltam golos. Não é preciso ser um génio para perceber isso. Mas o problema é um pouco mais complicado do que a mera inspiração no momento de finalizar. Mas este é um sintoma recorrente e é disso que se fala. Mas agora o problema é o treinador. Perguntamos nós: só agora? O nosso problema e a 'sorte' de NES é que têm aparecido atenuantes ou elementos que nos distraem. As arbitragens, a primeira parte com o Benfica, a juventude do ataque, a garra da equipa e nomeadamente a dos centrais e de Danilo, têm servido para que muitos tenham a tendência de dar o benefício da dúvida a um sistema que só funcionou na Madeira e na primeira parte com o Benfica. E com isso continuamos iludidos a elogiar o Danilo e o Marcano e a dizer que o Oliver não é tão bom como pareceu da primeira vez, que o Otávio já não está em forma e que o André Silva e o Jota ainda não estão preparados. Repito o que disse aqui na terça-feira: «gosto da atitude mas acho que está a ser desperdiçada em ideias que são

Grupo fraco - parte 5

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Temos sinais contraditórios vindos do jogo de hoje. Por um lado temos a primeira parte, por outro lado temos a segunda. Por um lado mantemos uma seca de golos e por outro mantemos a nossa baliza inviolável num campo muito pesado e difícil. Por um lado, estamos numa posição que, à segunda jornada, não era provável e dependemos de uma vitória em casa para passar, por outro não vamos discutir o primeiro lugar que há partida era um objectivo natural perante os adversários neste grupo. Mas hoje estou numa de 'copo meio cheio' e vou falar primeiro do que gostei e de algo que valorizo muito nesta equipa. A atitude demonstrada na segunda parte tem de nos encher de orgulho. Após uma primeira parte de algum sofrimento e de pontapé para a frente sem critério, perante um adversário que precisava de ganhar para passar, a segunda parte é toda nossa. E estivemos a um nível brilhante em certas variáveis do jogo, nomeadamente a agressividade, a atitude competitiva e a recuperação rápida

Chorões

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Na sexta-feira conseguimos juntar mais um argumento aos que nos têm chamado de chorões, calimeros, etc. Eis o 'pináculo' da desonestidade intelectual: «Para que querem penaltis se depois não os conseguem converter quando é preciso?». Juntamos este novo aos anteriores, não menos idiotas: «Digam o prejuízo em pontos?» e «Mas vocês não praticam o melhor futebol e queriam ir à frente?». Este campeonato e este ano desportivo já estão notoriamente marcados pelo nosso prejuízo em termos arbitrais. E, por muito que nos beneficiem daqui para a frente, vai ser difícil compensar o que já foi feito. Na sexta-feira, tivemos apenas mais um episódio que acabou por ser o mais grave de todos porque, ao contrário dos anteriores que 'não matam mas moem', este tirou-nos um título. Tivemos em Alvalade um pesadelo ao nível disciplinar e em Chaves um pesadelo ao nível técnico, mais concretamente pela não marcação de 3 penaltis claros. Poderão rever os vídeos na nossa conta de facebook. H

Ice bucket chalenge

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Que grande desilusão! É daquelas coisas que acontece mas que, este ano, tem acontecido muito ao nosso adversário de ontem. Desde os auto-golos mais absurdos, à dupla penalização dos adversários directos, no mesmo fim de semana, até aos golos 'caídos do céu aos trambolhões' nos últimos minutos do jogo. Mas não nos podemos focar na sorte. Se o fizermos, não conseguiremos encontrar os erros cometidos e, sobretudo, desvalorizaremos o que de bom fizemos ontem, e há muito mais a elogiar do que a criticar. Em primeiro lugar, convem dizer que a equipa me surpreendeu muito pela positiva. Mais e melhor atitude do que o adversário e muito mais futebol. Apenas mais uma prova de que estes 5 pontos de vantagem não espelham qualquer diferença de qualidade.  E este tem de ser um barómetro a ter em consideração. Quando criticamos a nossa equipa, temos de ter em mente o nosso ideal de FCPorto mas, por vezes, uma comparação com os nossos adversários directos é um bom exercício para que se

Grupo fraco - parte 4

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Nuno Espírito Santo fala de ineficácia no ataque e enaltece a capacidade de sofrimento. Diz que temos de marcar mais golos para descansar mais no jogo. Concordo com a parte da ineficácia mas será que tínhamos de sofrer? Por muitos desenhos, por muitas conversas sobre o jogador à FCPorto e por muitos chavões que se usem nas conferências de imprensa, o nosso problema maior não é a eficácia. O nosso grande problema deste ano é um dos clássicos momentos de jogo que é o momento de 'Organização Defensiva'. Básico! Temos uma linha defensiva incrivelmente recuada. E isto aconteceu em quase todos os jogos no Dragão quando nos apanhámos em vantagem. Bruges, Copenhaga, Arouca, Boavista... Tudo colossos do futebol mundial que nos fazem 'tremer de medo' e fixar a linha de batalha bem próxima da baliza de Casillas. Isto inviabiliza, muitas vezes o apoio à primeira pressão de André Silva e Jota, que correm muito para nada e depois não têm a frescura física para ataca

Natal é só em Dezembro…

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E esta é a única justificação que consigo encontrar para as “mexidas” do banco promovidas pelo nosso treinador… Só uma pessoa conservadora e com as tradições bem enraizadas é que pode sustentar a não colocação de um “Pinheiro” em campo em Outubro, num jogo que tinha todos os condimentos para o fazer… Deixando as piadinhas e passando ao jogo, penso que estivemos por cima no final da primeira parte e entramos com tudo no arranque da segunda… foram períodos em que tivemos tudo para marcar e matar o jogo… Oliver não pode falhar, André Silva tem de ser matador e J estava lá, fez o que tinha de fazer, mas ela não entrou… Quanto aos “tubarões” de Setúbal, em termos ofensivos, nem vê-los, facto para o qual também contribuiu um bom jogo de Danilo e de Felipe, bastante agressivos na recuperação da bola… Passando aos erros crassos, e ao título da crónica, não consigo compreender como é possível ter um jogador no banco com características específicas que podem ser maximizadas em jogos

Dupla

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É o destaque actual no FCPorto. Esta dupla que se formou no ataque parece ser frutuosa para todos. Por um lado, André Silva continua a marcar e a assistir sendo o jogador do campeonato com mais remates por jogo e sendo já um dos melhores marcadores. Jota também marca e assiste, e as defesas continuam a procurar a melhor forma de defender esta nova estratégia, que muitos já tendem a comparar com outra formada por Domingos e Kostadinov . É melhor fugir das comparações, mas há algumas semelhanças. A título de exemplo, esta dupla é diferente das dos nossos adversários directos, que apostam sempre num elemento fixo entre os centrais. Tanto André Silva como Diogo Jota evitam jogar de costas para a baliza, procurando abordar os lances enquadrados e procurando explorar o espaço das costas das defesas. Faltará ainda alguma intuição e capacidade analítica para quando o adversário povoa a cabeça da área, como aconteceu em Brugges. Aí a dupla pareceu perdida e poderia ter explorado melhor as a

Grupo fraco - parte 3

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É difícil falar do jogo de ontem. Por um lado, quero enaltecer a atitude, o facto de não termos desistido do resultado, num jogo que estava a correr bastante mal. Mas depois, quando tento perceber porque estava a correr mal, assusto-me e apercebo-me de que, se este Bruges nos causa problemas, isto é algo que poderá acontecer com frequência.  Sintetizando, partimos do oito e fomo-nos aproximando do oitenta, sem ter muitos momentos de grande brilhantismo. Lembro-me apenas do golo de Layun, do passe de André Silva que isola Otávio e do sangue frio do miúdo na conversão da penalidade tardia. Mas o que me preocupa mesmo é a total inconsistência entre jogos e dentro do próprio jogo. Vamos ao passado recente. Ignorando o jogo com o Gafanha, em casa contra o Boavista, perante um golo irregular, reagimos com uma excelente primeira parte, para depois fazer uma segunda bastante mais fraca. Em Leicester demos a primeira parte de avanço e, mesmo na segunda, não estivemos bem, apesar de pode

Poupança

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Nuno não poupou ontem, mas eu vou ter de poupar na crónica. Normalmente, o que procuro neste jogo é avaliar os menos utilizados. Não consigo. Foram apenas três e não foram postos à prova. Além de que Maxi é um titular a recuperar fôlego e Boly, na minha opinião, mais cedo ou mais tarde, vai discutir o lugar com o errático Felipe, quando (se) este começar a errar mais. Dirão que foi uma estratégia conservadora de Nuno, mas pode não ser bem assim. Pondo 'toda a carne no assador' a expectativa aumenta e todos esperávamos uma goleada que não aconteceu. Aumenta também a possibilidade de haverem lesões. Não goleámos, não deslumbrámos e por isso não posso dizer que foi um bom teste. Dá a ideia que Nuno descobriu a pólvora e não quer abdicar deste novo esquema enquanto não estiver bem oleado. Ora ontem, não correu tão bem como na Madeira,  mas sempre foram mais uns minutos nas pernas e a prova virá na terça-feira.  O jogo valeu por Otávio que juntou à sua boa exibição mais um b

Tiques Scolarianos de Rui Jorge

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Não é um assunto muito apropriado para o blog, até porque fala mais da Selecção Nacional do que do FCPorto, mas é um assunto que sigo com interesse e eu, hoje, invento qualquer coisa para não ter de falar das assustadoras contas do FCPorto, apresentadas por Fernando Gomes.  A ideia surgiu quando vi que o rendimento dos sub21 baixou bastante nos últimos quatro jogos. Chegámos a sofrer um golo, que foi o único do Liechtenstein em todo o apuramento. Não há sinais de alarme aparentes. Mas as aparências, por vezes, poderão iludir e temo que Rui Jorge esteja a desenvolver o ego por caminhos perigosos. Por motivos familiares, desde há 5 anos atrás, tenho vindo a acompanhar as camadas jovens com muita atenção. Isso tem implicado ver jogos ao vivo, que não dão na TV, assistir a jogos em sintéticos pelados, etc. E quase só sigo competições nacionais! É o que temos... Isto para dizer que compreendo a recente sobrevalorização do trabalho de Rui Jorge. É o que ditam os resultados e ess

JJJ

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Se em Leicester surpreendeu a geral apatia que demonstrámos, mesmo contando com o assalto final que continuo a achar que foi auto-inflingido pela equipa inglesa, ontem a exibição do FCPorto surpreendeu pelo inverso.  Intensidade desde o primeiro minuto, luta por todas as bolas, enfim... Praticamente tudo o que se pede a uma equipa do FCPorto. Além disso exibições, quase todas acima da média, quer dos jogadores, quer de Nuno Espírito Santo. Comecemos por aí. Nuno fez duas alterações na equipa e, com isso, parece ter mudado tudo para melhor. Nota máxima, portanto. Conceptualmente já sabem que tenho preferências para o meio campo e que, nem Herrera nem Danilo, cabem nas minhas preferências. Mas é um facto que André André estava com dificuldade em adaptar-se ao papel que Nuno lhe estava a confiar. Herrera jogou melhor do que o que André2 vinha jogando, mas mantenho cepticismo quanto a esta opção, porque foi apenas um jogo. E todos sabemos que não se sabe o que se pode esperar de He

Grupo fraco - parte 2

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Este foi o momento que definiu o jogo. Felipe tenta estorvar o adversário em vez de atacar a bola. Mas, por muito que eu não goste de Felipe e ache esta sua indiscutível titularidade, extremamente discutível, este lance é apenas um símbolo das dificuldades que tivemos em chegar primeiro, em discutir lances que exigiam ímpeto e força e um dos muito momentos em que o jogo directo do adversário nos causou problemas. E causou problemas a Casillas, a Danilo,  a Marcano, a Felipe, aos laterais, a Oliver... Ok. Causou problemas a todos. Independentemente da táctica e dos intérpretes, de facto, custa perder quando o adversário quer mais que nós. Quando quer chegar primeiro, quando consegue impor o seu jogo, nem que seja à força.  Mas os problemas não se esgotam na vontade. Apresentámos um futebol semelhante ao do adversário, ou seja directo, mas nisso eles são bem melhores! Ter bola, jogar com a mobilidade dos médios, com o talento em jogos interiores, isso não fizemos. Jogámos o jogo

A ideia de jogo

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O jogo deste fim de semana já foi há algum tempo, mas ainda está fresco o susto que apanhámos. Contra o Vitória de Guimarães tivemos o único jogo descansado no Dragão e nós tratamos de o destacar aqui no título do post. Não conseguia prever nessa altura que os jogos com o Copenhaga e Boavista seriam bem mais difíceis, até porque me parecia que a equipa de Guimarães está ao nível de uma e é bem superior à outra. O jogo com o Boavista tornou-se difícil pelo golo 'a frio' e por termos adiado o ataque ao golo da tranquilidade. Nuno Espírito Santo pretende um FCPorto autoritário no Dragão. Ainda não o temos. Aqui encadeio a questão da ideia de jogo. Vejo três grandes problemas. Nuno diz que vamos evoluindo e assimilando a ideia de jogo. Ora o que eu vejo são avanços e recuos. Na sexta-feira vimos uma excelente reacção a seguir ao golo sofrido. Se a ideia de jogo de NES é a que se viu nos 20 minutos que se seguiram ao golo do Boavista, gosto. Se for a do resto do jogo e sobr

Temos de ganhar estes jogos...

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Nuno está preocupado porque considera e diz claramente que «temos de ganhar este tipo de jogos». Muita 'letra'... Entrámos em Tondela com o melhor onze? Não basta dizer, há que praticá-lo! Oliver no banco e Marcano na bancada inviabilizam que se apresente o melhor onze. Isto já para não falar da utilização de Depoitre, que começa a não se justificar dado o rendimento. E depois há outra afirmação que assusta sobre a ideia de jogo: «...ela é clara e os jogadores vão entendendo cada vez mais o que pretendo». Estamos mal... Eu não só não acho que a ideia seja clara, como acho que há vários jogadores que estão a ter dificuldade em se adaptar a ela. Vamos à ideia. A ideia é o chuveirinho? Chuveirinho para as costas da defesa se possível. Em alternativa chuveirinho para a área. Isto é a regra. Quando temos a excepção, e temos Ruben, Otávio, Oliver e agora Brahimi a pegar no jogo, lá aparecem as nossas melhores jogadas. Mas essa é a excepção e não a regra. E se assim é, estou com

Grupo fraco

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Outra vez Herrera... Na crónica do jogo de Sábado destaquei o facto de André André ter ficado com a braçadeira e o facto de Herrera não a ter e de nem ter sequer jogado. Hoje terei de destacar Herrera novamente. O momento da foto é também duplamente satisfatório. Não só sai Herrera que estava a fazer um jogo bastante fraco, como reaparece Brahimi, finalmente como solução para a equipa.  Mas foram poucos os momentos bons no nosso regresso à Champions. Lembro-me do do golo e do inesperado regresso de Brahimi. O golo apareceu cedo e sem que tivéssemos feito o suficiente. A partir daí, vimos um FCPorto incapaz de controlar o jogo e um adversário, que não é tão fraco como se pensava no dia do sorteio, mas também não é tão forte que possa vir cá causar problemas a um FCPorto a jogar o que jogou em Roma ou no Sábado, por exemplo. A lição a aprender é de que o Grupo é de facto fraco, mas o FCPorto ainda não está tão forte como em edições anteriores. Depois deste mau resultado, teremos

Descansado

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Não me recordo do último jogo descansado no Dragão. E o de ontem só o passou a ser depois do primeiro golo. Ainda assim, passar toda a segunda parte a tentar adivinhar 'por quantos' é algo que não tem sido nada vulgar nos últimos tempos. Outra coisa que me dá um descanso extra é aquela braçadeira no braço do André André. Ainda por cima é um misto de 'esta braçadeira é para portistas!' e o um 'como é possível o Herrera ser capitão?'. Dupla satisfação portanto... Nuno tem procurado puxar pela força do Dragão e parece-me uma óptima estratégia, porque me parece que acompanha as palavras com os actos. Vê-se que ele põe mesmo a 'carne toda no assador'. Por exemplo, estreou a dupla de avançados e jogou com Otávio, André André e Oliver no apoio. É um esquema alternativo, que ainda não foi deslumbrante, mas que promete. Sobretudo a partir do momento em que passámos a resistir à tentação de jogar directo no 'pinheiro' e passámos a jogar mais com a

O milagre do Agosto no FCPorto

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Duas perguntas surgem de imediato a quem começa a ler este artigo. Qual milagre e o que é que uma personagem do Seinfeld tem a ver com o que quer que seja?  O milagre é simples de descrever. Com esta pré-época, com este calendário,  com este jogadores, é praticamente um milagre não estarmos já na Liga Europa e afastados da contenda do título. Já sei que nunca estaríamos longe, mas ninguém nos afasta da luta, por muito que reconheçam que temos um plantel inferior e tenhamos perdido num campo de um adversário directo. A maior prova é a arbitragem do jogo em Alvalade. Os portistas reconhecerão com facilidade que, nos anos anteriores, sobretudo no último, para perder em Alvalade não era preciso sermos roubados indecentemente. Bastava aparecer lá com a nossa melhor equipa... Pois este ano, de facto, a equipa parece bem mais competitiva na prática, do que na teoria. Milagre, digo eu.  Vamos ao George Costanza. Lembrei-me dele e do famoso episódio do 'Opposite George'. Geo