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A mostrar mensagens de dezembro, 2014

Suavidade

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Continuo sem me entusiasmar muito com a Taça da Liga. Poupem-me dos 'respeitos pela competição' dos 'temos de lutar para ganhar sempre', etc.. Não tenho paciência. Acho que deveria ser sempre assumido que isto é só para rodar o plantel. E é por isso que eu mais uns 10 mil doentes, de há uns anos a esta parte, vamos ao Dragão a meio da semana de uma noite fria de Janeiro. Eu quero ver como jogam o Aboubakar, o Ricardo, o Ivo e até o Adrian e o José Angel. Não vejo os treinos e gosto de saber com o que conto. Se entretanto der para chegar às meias finais, aí podemos repensar a estratégia de acordo com o estado das outras competições. Deixando para trás este introito em que incorro anualmente, por esta altura, vamos ao jogo. Até estava a gostar da dinâmica. Começámos por chegar com facilidade e com alguma arte à área do adversário. Mas aí... Parecia que estávamos a tentar finalizar de pantufas. Tanta suavidade! Era cada toquezinho artístico! Parecia o concurso da

2010.03.24. Rio Ave 1-3 F.C. Porto (Rúben Micael) ...

Sim... hoje jogamos... para abrir o apetite relembramos um golo na meia-final da Taça de Portugal de 2010 no Estádio dos Arcos, quando outros colombianos eram nomes sonantes no nosso plantel, lance que termina com a finalização de Rúben Micael...

1991.03.16. FC Porto 4-1 V. Setúbal (Domingos)...

Ainda no rescaldo da visita do Vitória de Setúbal ao Dragão, recordamos um dos golos de Domingos contra a equipa que agora orienta... e neste jogo " molhou a sopa " por três ocasiões...

Frio

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Jogo frio dentro e fora de campo com um resultado que espelha moderadamente a diferença entre as equipas. Dirão que é exagerado, mas o Setúbal chegou na rematar à nossa baliza? Não me recordo. Dirão que podíamos jogar mais perante um adversário tão frágil mas, pelo menos, não foi a pobreza que se viu noutros campos e noutras TV's... Os tais da lição táctica no Dragão. O jogo começou morno e só a cavalgada de Danilo, que resultou em penalti, ajudou a espevitar as bancadas. Com o golo, seguiram-se uns dez minutos de bom futebol com várias oportunidades e com o 2-0 alcançado com relativa facilidade. Depois veio um período cinzento com trapalhadas e os habituais passes para Fabiano. Deu para irritar as bancadas e também não ajudou a substituição de um ala por um médio, retirando ainda mais profundidade ao nosso jogo. Parecia que só conseguíamos atacar com os laterais... A entrada de Brahimi conjugada com o cansaço e a desorganização do adversário trouxeram a goleada já inesper

1992.10.21 Sion 2-2 FC Porto (Fernando Couto)...

Em fase de rescaldo do sorteio da Champions, fomos ao passado e relembramos o golo de Fernando Couto em 1992 na Suiça, empatando a partida contra o campeão suiço de então (Sion) e colocando o FCP numa excelente posição para o acesso à fase de grupos da Champions (na altura apenas dois grupos de quatro equipas)... fantástico o golo, mas também o momento em que Couto se arrepende de dar o "mortal" nos festejos...

O dia em que Vítor Pereira deu um brinquedo a Pep...

Como a cada resultado negativo do Porto especula-se sobre outros treinadores e porque parece que esta entrevista passou ao lado de muita gente, acho que vale perder 5 minutinhos :-) R – Esteve recentemente uma semana em Munique a acompanhar de perto o trabalho do Bayern. Com que ideia ficou? VP – Com a ideia de que o Guardiola é um treinador que nunca está satisfeito com aquilo que faz. E eu identifico-me um bocadinho com essa forma de pensar. A única coisa que interessa é fazer o que ainda não está feito. É como se eu quisesse ver o jogo que nunca vi jogar. É ter a necessidade de, mesmo ganhando, chegar ao fim e pensar: “Não era isto que eu queria. Era muito mais.” R – Ganhar já não chega? VP – Não, não chega. Descobrir coisas novas é o que mais sentido faz para um treinador. Ainda agora em Munique almoçámos juntos, a convite dele, no Hotel Kempinski. Bom, às tantas, começámos a falar da nossa profissão e aquela mesa, entre copos e talheres, parecia um campo de futebol!

Realismo

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«Estou convencido que o FCPorto será campeão». Pois eu estava convencido que já tinha visto o episódio ridículo do fim-de-semana naquele desempenho defensivo da equipa no lançamento lateral que acabou por decidir o jogo. Mas depois ouvi isto na rádio... Eu também não fiquei convencido que o nosso adversário seja melhor que este FCPorto, mas daí até chegar à conclusão de Lopetegui...  Vamos ao jogo. É fácil dizer que fizemos tudo mal. Perdemos 0-2 com o nosso maior adversário. Mas a clareza do resultado não é suficiente para que possa partir para uma 'caça às bruxas'. Tenho muito a criticar no FCPorto de Lopetegui e tenho o feito constantemente. Custa-me identificar erros dele que tenham sido determinantes neste resultado. Que culpa tem ele naquela abordagem ao lance do primeiro golo? Não criámos oportunidades suficientes para ganhar o jogo? Contei seis ou sete claras o que nem é mau num jogo destes. Contem quantas tivemos no jogo do minuto 92. Permitimos oportunidades a

1998.11.21. FC Porto 3-1 Benfica (Jardel)...

Porque o clássico está aí à porta, relembramos um dos muitos golos de Jardigol... este na caminhada para o Penta do Engenheiro Fernando Santos... Fonte: Filhos do Dragão ( https://www.youtube.com/ user/art0of0love )

Àbombakar *

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E com um petardo do meio da rua, o camaronês juntou dinheiro para receber meia dúzia de ordenados! Lopetegui aceitou a sugestão de Prata para o 11 inicial.Compreende-se. Mas é dos jogos mais ingratos para quem tem oportunidade de se mostrar. Uma coisa é ter oportunidade quando existem duas ou três alterações, outra é ter oportunidade quando toda a equipa é diferente e os melhores não são opção. Ricardo fugiu à letargia generalizada com dois pormenores deliciosos sobre Bernard e com a entrega habitual durante toda a partida. O outro que talvez tenha aproveitado a oportunidade foi Evandro com um ou outro bom pormenor apesar do falhanço naquele cabeceamento na segunda parte... Mas lá está, na maior parte das vezes inconsequentes pela falta de rotinas na equipa. Vincent merece o destaque, claro, pelo golo mas foi presa fácil durante toda a partida. Surpreendeu mais nas combinações com os colegas do que na capacidade em segurar a bola, algo que tem de melhorar se quisermo

Em ritmo de cruzeiro

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Vi o jogo em condições fracas. Pixelizado e ao ritmo das interrupções do streaming. Mesmo assim, não foi difícil perceber o que se passou em Coimbra. Melhor que isso, podemos perceber que as exibições vão sendo mais seguras à medida que vamos estabilizando o meio-campo. Estamos a atingir a velocidade de cruzeiro e é bom que tal aconteça às portas de um dos jogos que definirá a época. Tal como no ano passado, será um jogo com o nosso maior rival que definirá se vamos passar o resto da época a tentar alcançar ou a tentar não ser alcançado. Falhámos claramente no ano passado mas, este ano, parece que chegamos em melhores condições ao clássico. Tal como tinha acontecido no jogo com o Rio Ave, entrámos fortes e com vontade de resolver cedo. Desta vez marcámos logo às primeiras tentativas e tudo se resolveu. O adversário parecia não ter plano B e o plano A foi uma fraca tentativa de um 'autocarro'. Tudo demasiado fácil. Ao contrário do que aconteceu na jornada passado o resul

2005.09.10. FC Porto 3-0 Rio Ave (Quaresma)...

Ainda na senda de recordar jogos e grandes golos contra a equipa de Vila de Conde, recuamos ao ano de 2005, em que a coisa estava a dar para o torto e  Ricardo Quaresma , o último a sair do banco (aos 78 minutos), fez isto... o jogo terminou 3-0 com golos nos descontos de Alan e Hugo Almeida...

Exageros

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Quem viu o jogo sabe que o resultado é exagerado, mas o maior exagero foi aquele golo de Danilo no final! Aos 93 minutos ganha na raça e em antecipação, encara a defesa contrária e consegue ter força para enviar aquela bomba. Sublime! À medida que o tempo passa, Danilo vai ficando cada vez mais barato. Desejo que aconteça o mesmo com Adrian Lopez... Entrámos bem no jogo e aos 5 minutos já podíamos ter marcado por várias vezes. Até aos 25 minutos a intensidade foi baixando, mas o bom jogo colectivo mantinha-se. Pena foi que, a partir daí, a equipa tenha entrado no perigoso esquema do 'deixa andar' e do 'isto há de se resolver'. Na última jogada da primeira parte, o Rio Ave fez o primeiro aviso. E nem o golo madrugador de Tello na segunda parte inverteu esta tendência de adormecimento. Só que nesta altura o Rio Ave passou a ser mais perigoso do que havia sido na primeira parte. Deu-me a ideia de que a nossa pressão era descoordenada e de que os avançados corriam m