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A mostrar mensagens de junho, 2014

Os mercados

Como sabem, este tasco cibernético não se ocupa de outros assuntos que não os do FCPorto. Como tal, apesar do desempenho interessante dos nossos jogadores no Mundial, sobretudo Herrera, não me ocuparei muito do assunto em si. Deixo apenas um post curto com duas originalidades que descobrimos ontem e que até poderiam causar algumas dúvidas se houvesse alguma entidade que tutelasse o assunto, tipo CMVM... 1ª Originalidade - Um clube que consegue renovar com um dos seus melhores jogadores a menos de seis meses do final de contrato. Já de si uma originalidade a que se acrescenta o facto de o conseguir vender por quinze milhões de euros passados esses seis meses. Por certo que o clube comprador não conhece a 'lei bosman'... 2ª Originalidade - Um clube que vende um dos seus melhores jogadores, talvez o melhor da última época em Portugal, quase pelo mesmo preço que o comprou há 3 anos, por 30% do valor da clausula de rescisão, sendo que entretanto já tinha alienado pa

Reformação

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Hoje terminou a temporada das camadas jovens. Já pouco havia a fazer para mudar a tendência negativa. Os resultados foram os seguintes: - Sub-19 - Juniores - Quarto lugar a sete pontos do primeiro, Sporting de Braga; - Sub-17 - Juvenis - Terceiro lugar a quatro pontos do primeiro, Vitória de Guimarães; - Sub-15 - Iniciados - Quarto lugar a onze (?!) pontos do primeiro, Benfica. Foi uma época muito má e só o desempenho dos juniores promovidos à equipa B fugiu à mediocridade. Já sei que na formação, não podemos olhar apenas para os resultados. Por exemplo, de uma equipa medíocre na formação podem surgir dois novos talentos para o plantel principal e, nesse caso, não poderíamos falar de uma geração perdida. Ainda assim, a cultura de vitória tem de ser treinada e este ano há sinais alarmantes. Poderão reparar que os Campeões de Juniores e de Juvenis ficaram atrás do FCPorto por largas margens de distância nas fases iniciais das respectivas provas. Isto dá-nos a noção de que

Sete pecados capitais do FCPorto 2013/2014 - O Processo

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Vamos terminar esta serie de artigos com o último pecado identificado. Poderá parecer o menos importante mas é, para mim, um claro sinal de má gestão no relacionamento com os adeptos. E isso é grave porque não pode mudar de acordo com a existência ou não de sucesso desportivos.   Estou a falar do processo movido a Miguel Sousa Tavares por causa de um artigo em que se insinua sobre o destino do dinheiro no negócio Ghilas. Custa falar sobre o caso visto que só tivemos informações por uma das partes do processo, o acusado… Ainda assim, não há dúvidas que o processo existe e que os motivos são na essência aqueles. Vamos ao ponto. Numa temporada horrível como esta, custa perceber que das poucas reações que vimos, uma é contra um adepto conhecido do FCPorto. Revejam lá essas prioridades! Logo aqui o primeiro absurdo. E depois, relembrando o inesquecível Dr. Pôncio Monteiro, a questão da intensidade. Aqui é fácil de detectar… Foi uma reacção enérgica! Então se compararmos com

Sete pecados capitais do FCPorto 2013/2014 - O Interino

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Fique claro que não está em causa Luís Castro como treinador. Está em causa o rótulo que lhe aplicaram. O conceito de treinador interino em futebol é, por si só, um portador de uma ambiguidade que limita o efeito da ‘chicotada psicológica’. O treinador de hoje em dia é cada vez mais um gestor de ânimos e de emoções. Essa gestão vai ganhando cada vez mais preponderância e terreno ao conhecimento táctico e da preparação física. Como poderemos exigir a um treinador que tire o máximo de uma equipa em sub-rendimento se não lhe damos legitimidade para tal? Disse-o aqui: à primeira contrariedade voltaríamos ao mesmo estado em que estávamos com Paulo Fonseca. Não só se cumpriu como, decorrido o efeito da ‘chicotada’, conseguimos agravar os problemas, contando desaires nas competições em que ainda tínhamos aspirações. Na minha opinião, com a saída de Paulo Fonseca, o ideal seria planear o resto da época como a pré-temporada de 2014/2015. Não que se baixasse o nível de exigênci

Sete pecados capitais do FCPorto 2013/2014 - ‘Luchúria’

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Quem ainda se lembrar de Lucho Gonzalez perceberá que o título do pecado não é um erro ortográfico. Poderemos também relembrar aquele que foi o factor chave que inverteu uma tendência perigosa de irregularidade exibicional que se verificava na primeira época de Vitor Pereira. Em Janeiro entrou o jogador que contava com títulos nacionais em todos campeonatos disputados pelo FCPorto. Trouxe a sua liderança serena e manifestada pela forma brilhante como lê o jogo como poucos o fazem. E o FCPorto foi mudando gradualmente e, mais uma vez ganhou. É óbvio que não foi o único factor a determinar esse desfecho mas não consigo deixar de lhe atribuir a importância máxima nessa época conturbada. O próprio Vitor Pereira reconhece que teve dificuldade em gerir o plantel e são claros os paralelos que podemos traçar com esta época 2013/2014 a esse respeito. Mas este ano seguiu-se um caminho diferente. Não vou entrar em especulações sobre os motivos da saída. Se o homem só quer dinheir